Nos meus pobres pensamentos, me pergunto se sou egoísta por te amar, e no canto do meu rico silêncio, renego o meu direito de te olhar. Se afaste com sua beleza e sorriso, foi nessas tentações que eu me perdi, pois no berço dos teus olhos, achei uma tristeza que não se pode medir. Na velocidade te vi observar que me perco nas curvas do seu corpo, mas depois que te perdi, acho que amadureci um pouco. Olha só no que me tornei, será que não consigo encontrar meu eu? Continuo enlouquecendo, por saber que hoje tudo se perdeu. Nos desencontros da minha sorte infortuna, encontrei em você algo chamado amor, será que realmente o mereço, ou foi apenas um capítulo da dor? O pouco me parece muito, e o meu muito lhe parece pouco. Por mais que eu tente te entender, já fui condenada como louca. As pessoas não me interessam e a minha vida não te importa, se não existir o calor da tua presença, minha alma continua morta. Já me senti como um vento, na suavidade do seu abraço fraterno, perdi todos os sentidos, achando que aquilo poderia ser eterno.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Era bom escrever quando as palavras faziam sentido e quando escritas de alguma forma aliviavam algumas dores do coração, mas hoje escrever se tornou um medo para mim, pois quanto mais as pessoas ficam cientes do que eu sinto, mais me decepcionam, como se isso fosse um tipo de prazer a elas. E quando não ganho decepção, ganho ilusão. Então comecei a guardar tudo para mim, pena que isso cansa, e dói. Mas é a única forma de proteger meu coração para ele não ser despedaçado novamente.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Quando um não quer o outro ama, ama e ama.
“Eu te amo.” “Jura?” “Juro.” “Eu também te amo.” “Eu te amo mais.” - Sim, esse romance todo me da enjoo. Quando um não quer dois não brigam. E nunca ouviu essa expressão? Parei um pouco para pensar, todo esse tempo que eu tenho livre me fez entender algumas coisas. Estava cismada com a necessidade que essas pessoas sentem de ser amado de volta, necessariamente de ter um amor. Complexo, muito complexo. Ás vezes tento me imaginar voando, livre, solta por essa imensidão de mundo. Mas com um propósito, eu queria apenas observar. Queria observar o relacionamento das pessoas, gostaria de entender o que atrai. Não me venha com crenças, não acredito em vidas passadas, muito menos em destino. Acredito que as pessoas sentem uma química boba, capaz de arrastar corações para a mesma mesmice de sempre. Porém importo-me com tudo, já amei, só para deixar claro. Amei e amei muito. Contudo de nada me adianta ter um amor que eu não o complete, o ter apenas por prazer próprio, egoísmo. Egoísmo, chegamos a um ponto que me interessa profundamente. Já vi muitas histórias, observei muitos contos, e a maioria ainda me deixa indignada. Já vi amores serem entrelaçados por vínculos opostos. Já vi casamentos serem destruídos pelo egoísmo. O nosso problema é que temos que aprender que nenhum relacionamento saudável se completa a base de mentiras e chantagens. Nenhum relacionamento, por mais perfeito que ele seja, pode se tonar algo indestrutível se um lado amar mais que o outro. Entenda-me corretamente, essa é a base, não ame mais e não ame menos, ame o bastante. Mas, por favor, diminua a dose de dramas. Você ainda irá chorar muitas lágrimas, ira se trancar no seu quarto muitas vezes, fará de tudo para seu coração não bater mais daquela forma. E se o seu amor ainda não deu as caras, não se intimide, ele vai chegar. Não venho até aqui para destroçar-te o coração, estou apenas para te dar aquela noção de realidade que poucos já se deram o prazer de ter. Acorda, duvido até que Cinderela tenha sido feliz todos os dias. Ou você acha que o príncipe também não tinha amigos, amigas, jogos, deveres. Com todo o conteúdo que aprendemos no nosso dia a dia, amar é para os fracos. Desculpe-me a expressão, mas hoje em dia o amor não se baseia em algo que nos faça crescer e nos faça feliz, estamos ultrapassados. E desculpe-me, mas não quero algo que não me faça bem na minha vida. Não quero um amor que me faça sofrer ao acordar, que me faça perder o sono ou me dê doses diárias de tortura. Porém ainda me dói dizer que com todos esses conselhos que eu posso te dar, eu mesmo não os sigo. Sim, eu amo quem não me ama, entrego-me para pessoas erradas, pulo de minha rotina diária de amor próprio. Sou mesquinha comigo mesma, deixo-me levar por todos os sentimentos possíveis. Sou forte, difícil, mas não sou dura o tempo todo. Assim como você, meu caro, tenho momentos de solidão, sofro, mas sofro calada. Menosprezo pessoas todos os dias, menosprezo sentimentos, ignoro corações. Não sou má, sou experiente. A vida fez-me assim, pedra, gelo. Por isso sinto náuseas quando vejo casais melosos, fazendo juras de amor. Isso não é verdade, não é verdade, não é verdade. Talvez com o apelo ao excesso você realmente se de conta. Pois bem, agora posso encerrar-me, minha intenção nunca fora escrever tanto. Mas lembre-se de que pouca coisa hoje em dia é de verdade, não quero te desiludir, o amor pode sim ser encontrado, mas não se deixe enganar por um simples “eu te amo” pois o amor puro, genuíno, vai muito além do que juras, e palavras de livros clichês. Porém todo esse mistério ainda me deixa aflita, será que eu fui convincente, será que você realmente se deixou levar por tudo que eu disse? Realmente desejo que sim, pois no século em que estamos, os objetos nos dão mais valor do que pessoas.E agora chega, pois de nada me adianta escrever e escrever e escrever, se o seu intuito desde o começo não for realmente amar.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Ando distante, distante de quem eu amo, distante até mesmo de mim. A nostalgia que me abraça no presente é a mesma que acaba com o meu futuro, sabendo que amanhã será mais um dia comum. Vou acordar sentindo saudade de coisas que nem aconteceram e levantar da minha cama querendo reviver momentos que ainda não chegaram. Se tudo na vida tem um propósito, então eu nasci fora do padrão.
Esqueceram de me avisar que procurar motivos pra viver é uma batalha eterna, e nessa guerra não existem vencedores. Poderiam ter me contado que o mundo não é justo, e a verdade nunca tem um lado. Esqueceram de me contar que eu não posso me jogar nas mãos de alguém, pois mais cedo ou mais tarde as pessoas resolvem partir e eu nunca sei o que faço comigo. Esqueceram de me avisar que a vida só é curta pra quem não sabe curtir. Até que poderiam ter me contado que não é fácil existir, mas acabar com tudo é bobagem quando nos lembramos que amanhã é um novo dia, e novos dias trazem coisas novas. Vivo me perdendo de vez em quando, mas ainda não desisti de me encontrar.
Frio. A chuva caia forte lá fora trazendo um barulho confortante aos meus ouvidos. A casa estava silênciosa, um silêncio que me incomodava. Estava deitada, pensando nesse turbilhão de sentimentos que me pertubava por dentro. Olhava pela janela e o céu me trazia uma certa tranquilidade. Eu não costumava estar em paz, sempre algo me atormentava. Mas hoje eu estava… bem. Me sentia leve, como se tivesse tirado um peso das minhas costas. A única coisa que não se encaixava bem agora era esse vazio que eu sentia. Sentia falta de alguém. Sentia falta de ter alguém para me envolver em seus braços, alguém para fazer carinho em meu rosto, alguém que me beije sem eu precisar pedir. Mas não era os beijos e carinhos de qualquer um. Eram os dele. Estaria você sentindo minha falta? As dúvidas voltaram a me perseguir. Prometi a mim mesma que não pensaria muito nisso, que não deixaria ele se tornar novamente o foco da minha vida. Me enrolei entre as cobertas e peguei o celular em minha mão. Não havia nenhuma ligação, nenhuma mensagem, nada. Suspirei. Não criar expectativas novamente. Encarei o celular novamente e abri a caixa de mensagens. Sorri ao ler algumas. Poucas palavras e milhões de sensações. Passaram-se uns minutos e eu continuava com um sorriso bobo no rosto. Não me aguentei e enviei uma única palavra: Saudade. Talvez isso tenha sido um erro, ou não. Fechei os olhos e só queria dormir.
Uma noite para se colocar no lugar de quem te perdeu um dia.
Noite fodida, sono perdido. Vacas, elas praticamente me obrigaram a ir a tal festinha na casa de não sei quem no domingo passado. Insistiram tanto, me convenceram. Mas, eu precisava. Minhas amigas sempre sabem a melhor hora de invadir minha casa. Além do mais, meus pulmões precisavam de ar, e eu tava achando que meu fígado tava pedindo álcool. Em finais de semanas normais, eu jamais estaria dialogando com meus órgãos. Aquele lugar não era estranho, tinha muita gente, muitos caras. Uns até que eram bonitinhos, mas eu tinha uma síndrome chamada “acho que vi um cara parecido com ele ali”, eu supero isso. Me contaram que eu dancei, e que não foi nada discreto (eu ainda to rindo disso). Eu não costumo lembrar das besteiras que eu faço, exceto uma: Ter namorado com o ele. Mas isso já não era uma besteira, era um tipo de karma, sei lá. No meio da noite eu tava falando demais e pensando de menos. O que era estranho, porque eu adorava pagar de esperta. Eu não era uma imbecil, mas não era grandes coisas também. E toda festa tem aqueles garotos que te secam até você olhar pra cara deles. Eu não me responsabilizei por nada que eu fiz naquela noite. Eu também não tinha que ser tão certinha assim, tudo o que eu sabia era que estar no meio daquele monte de gente era confortante de algum jeito… Pelo menos pra ele sempre foi. Aí eu me dei conta de que tava tentando parecer com ele. Não era uma vingancinha tosca, eu queria sentir como ele. Tudo o que eu tava fazendo tinha um certa ligação com ele. Eu sei disso porque não me lembro do nome do cara, mas eu lembro que chamei pelo nome errado. Merda, eu disse “Você ta tão baixo, levanta” ele não era quem eu tava pensando, e ele sabia disso. Por que ele disse em seguida “Seu lugar não é aqui” e eu também sabia disso. Eu não via graça naquele lugar, música alta, aquelas luzes fortes me deixando atordoada. Eu até quis voltar pra casa, mas minhas pernas já não me obedeciam. Antes de apagar, eu encostei em um canto e chorei. Eu não sabia se tava triste, se tava alegre. Se eu tava com dor de cotovelo, ou se eu era uma bêbada ridícula. Eu não me encaixava naquele lugar, naquele momento eu não me encaixava em lugar nenhum.
“Ninguém espera pra sempre. Você pode insistir, bater na mesma tecla por inúmeras vezes. Pode voltar o filme o quanto quiser, mas isso não vai alterar o fim dele. Entenda, a história pode ser reescrita, mas se você riscar o papel as marcas dificilmente vão sair quando forem apagadas. Escuta; você tem que soltar a mão de quem não daria um passo á frente sequer por você. Pode parecer óbvio, mas quanto mais disponível você se mostrar, menos vão ligar pra isso. É como uma âncora que te puxa pra baixo, um imã que te puxa pra trás. Não se trata de afeto, nem de urgência. É só um vício bobo que você adquiriu. Não é o que você deseja pro resto da vida, é só o que você quer temporariamente, não se engane. Vão pisar em você, te fazer de gato e sapato, quando verem que você se importa demais. E o que você vai ganhar em troca? Nada. Absolutamente nada. Você vai deixar tudo pra trás por causa de uma pessoa, vai jogar uma vida fora, por causa de alguém que não te dá minima. E mais uma vez, o que você vai ganhar com isso? Nada, não é? Você literalmente sempre será nada na vida das pessoas que você mais se preocupa, será tratado com indiferença. Tudo que você fez por alguém, ela um dia jogará no lixo, sem dó ou piedade. Jogará no lixo tudo que você já fez por ela. Você apenas crescer e ver que dedicar uma vida inteira á alguém que não se importa com você, é inútil demais.”
sábado, 19 de maio de 2012
Eu sempre gostei das coisas mais simples. Sabe, acordar cedo, abrir a janela e ver o sol nascendo. Sentir aquele vento em mim e respirar o ar puro que há no meio de uma madrugada e uma manhã. Sempre gostei de abraços inesperados, aqueles que te deixam sem fala, apenas você suspira bem fundo quando o recebe. Preferi sempre os pequenos detalhes, os menores gestos, do que todas aquelas besteiras feitas pelos humanos para chamar atenção. Acho que por isso que no lugar de querer uma grande festa nas minhas datas de aniversários eu sempre preferi apenas ficar em casa com os amigos mais íntimos, conversando, assistindo qualquer filme e rindo. Em vez de ir a shopping com amigas, eu preferi sempre ficar na praça, sentada em um banco ouvindo musica. Para falar a verdade, eu odeio shopping, onde tem apenas todas aquelas patricinhas maquiadas como uns palhaços para agradar os garotos idiotas que passam um quilo de gel no cabelo e se acham os fodões. Dizem para mim que todo adolescente é assim, que gosta de chamar atenção, gosta de seguir modinha. E desde então me peguei pensando e tendo muitas duvidas, pensando se eu não era uma adolescente. Afinal, sempre odiei modinhas e sempre detestei pessoas que adoram chamar atenção. Normalidade é uma merda. Prefiro ser a anti-social do que a pessoa que só é reconhecida pelas suas roupas da modinha e por ter um namorado bonitinho e sem cérebro como a maioria das garotas tem e gostam. Eu não nasci para ser assim, eu não nasci para ter essa normalidade, bem pelo contrário eu sempre fui estranha e até gosto desse meu jeito. Por isso acabo sempre me apaixonando pelas coisas mais simples, por qualquer verso de musica, por qualquer olhar profundo e abraços apertados. Afinal essas são umas das únicas coisas raras hoje em dia que ainda da pra se dizer que são verdadeiras, pois o resto ta virando tão clichê e falso que chego a ficar confusa em relação a carinhos e sentimentos.
Sempre vou ser essa pessoa estranha. A que faz os outros rirem enquanto seu mundo está desabando dentro de si. A que ama com todas as forças, mas acaba sempre magoando alguém por culpa de seu jeito infantil de lidar com as situações. E o meu jeito sempre vai ser esse, meu erro sempre vai ser eu falar as coisas sem pensar, meu erro sempre vai ser perder tempo com quem nunca se quer gastou um minuto da sua vida para ouvir os meus problemas. Vou ser sempre aquela que tem conselhos bons para os amigos, mas nunca sabe qual conselho seguir para melhorar sua vida das confusões que há nela. Meu jeito moleca de viver, nunca vai mudar mesmo. Vou continuar a ter sempre ciúmes de quem é meu, de quem não é, e de quem eu acho que deveria ser. A minha obsessão em pensar que tudo é só meu, chega até ser egoísmo, mas como todos têm um defeito sem cura e sem acerto, esse é o meu. Infelizmente eu só sei amar demais, sei errar demais, e confiar demais, nas pessoas erradas. E acabo magoando demais, cometendo burrices demais, e perdendo sempre as pessoas certas. Esse parece um ciclo de vida que está preso junto a mim, e que parece não mudar. E então eu desisti de tentar consertar sempre as coisas, pois é tentando ajeitar que eu erro, é tanto superar que eu sofro, é tanto sorrir, que eu choro. E ao tentar mudar, eu falhei. Pois que fique tudo no mesmo lugar então, não me importo mais. Minha vida é errada, porque eu sou toda errada, e talvez algum dia eu ache alguém que arrume toda essa bagunça em mim ou que apenas bagunce junto comigo me fazendo feliz e mostrando a mim que não sou a única garota complicada do mundo.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Dessa vez eu desisti de tentar transformar meus defeitos em algo bom pra alguém, eu sou mesmo infantil, egoísta, orgulhosa, grosseira, e que se foda, porque por enquanto eu gosto de mim desse jeito. Apesar das milhares de quedas de vez em sempre, eu levanto outra vez, com o mesmo gene, mais forte e inabalável, se alguém não gosta, bom, ai já não é mais um problema meu. Não obrigo que fiquem ao meu lado. Sou assim, não vou me importar com o que você dirá, não vou te perdoar fácil se você vacilar, se eu te ignorar é melhor desistir de tentar, você morre na minha vida em um piscar de olhos e em segundos você já não existirá mais, morto com as suas críticas, pedidos e esquecimentos. Você pensa que diz algo que me fará “uma pessoa melhor”, mas na minha mente, você virou estatística, mais um frustrado que tentou me mudar, e sabe por quê? Cansei de me moldar e continuar sendo o vazo imperfeito e vazio para todos, to feliz agora, meus defeitos sempre foram mais interessantes e divertidos.
Ta tudo muito estranho. Ta tudo muito sem sentido, sem cor, sem vida, sem sentimentos. Ultimamente eu estou sufocada e ao mesmo tempo vazia por dentro. Tenho uma vontade enorme de chorar, mas caí nem se quer uma lágrima dos meus olhos. Parece que há algo dentro de mim querendo desmoronar, talvez seja meu coração pedindo socorro, pedindo ajuda por toda essa confusão dentro dele, sinto que ele está prestes a explodir a qualquer momento e para isso não acontecer bastaria eu apenas desabafar minhas dores no meio das lágrimas. Mas ao mesmo tempo minha mente me diz para não fraquejar outra vez, e então essa confusão de sentimentos e decisões dentro de mim bloqueiam todos os meus tipos de atos. Não sei como agir, não sei o que fazer, nem ao menos no que pensar. Sinto-me fria por dentro e por fora, me sinto vazia, não tenho mais emoções concretas dentro de mim. Todos os meus dias da minha vida acabam sempre com um ponto de interrogação, não á um dia se quer que eu não crie duvidas na minha cabeça, e não consigo encontrar resposta para nenhuma delas. Não consigo decifrar o que está acontecendo dentro de mim, e isso só tem a piorar, pois pior do que sentir e não sentir ao mesmo tempo todas essas confusões dentro de mim, é ter que agüentar tudo isso de cabeça erguida para que não aja ninguém querendo interferir nisso e acabar me deixando pior com suas críticas sem sentido.
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