Passou mais uma noite, e fui me apaixonando um pouco mais. Imaginando a sensação boa que o abraço dele tem. Percebendo que contar os sorrisos que ele da por aquela tela é o cálculo mais usado por mim. Dormi pensando como seria a respiração dele na minha orelha. Mais uma madrugada passou. Eu acordei e percebi que estou ferrada por gostar de alguém desse jeito. E mesmo assim, a única coisa que eu quero fazer é segurar a mão dele mais forte e não me importar com os problemas em volta. [...] Pra ser bem sincera, eu nunca acreditei muito no amor. Não naqueles retratados em filmes ou novelas, não naqueles dos livros e nem naqueles que uma amiga me contou. Eu não acredito nessas de beijinho-beijinho, abracinho-abracinho e nem desses de juntos para todo o sempre com um final feliz. Amor que é amor tem seus altos, mas também tem seus baixos; tem seus momentos fofinhos, mas também tem portas batendo; tem beijo, mas também tem gritaria. Amor de ninguém é perfeito, e é isso que o faz ser especial. Sabemos dos defeitos da pessoa ao lado, mas mesmo assim gostamos dela, e a cada dia que se passa se gosta mais e mais. Eu tenho medo de não conseguir mais amar, de não conseguir me deixar ser amada, de ter medo do amor. Eu tenho medo de me tornar uma pessoa fria, uma pessoa individualista que só se importa com a programação da televisão e os lançamentos do cinema. Eu tenho medo de deixar ser o que sou, de não suportar a dor e de viver de saudades. Eu tenho medo, será que você não percebe? Sou feito marionete que facilmente por ti é manipulada, sou feito brinquedo que você só procura quando está sem mais nenhum e logo depois guarda naquela gaveta velha. Acho ridículo a forma como você me ganha sem nenhum esforço, a forma que você me tem mesmo sem saber, a forma como eu te trato sem você ao menos merecer. O amor é ridículo… quer ser ridículo comigo?
gosteeeei!
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